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Foto do escritorBeatriz Petri de Freitas

Para além da depressão...

O que escuto sobre depressão?



É comum vermos com frequência notícias de como os índices de depressão e ansiedade vêm aumentando nos últimos anos. Principalmente no Brasil e países da América Latina, onde temos questões culturais, econômicas e sociais que contribuem para este cenário.

Na mesma intensidade que esses índices aumentam, nossa curiosidade sobre esses temas também cresce consideravelmente.

Podemos identificar algumas características e sintomas desses transtornos. Mas minha proposta é irmos além disso. Ir além das categorias que nos definem como ansiosos ou depressivos.

Claro que é importante ficarmos atentos à alguns sinais que são comuns nesses casos. Irei citar alguns deles, pois se torna uma ferramenta para ficarmos alertas em relação à nós mesmos e as pessoas que são próximas a nós.

Mas muitas vezes esquecemos de olhar para nossa história de vida e nos limitados a nos enxergar dentro dessas definições, como se tudo que fizéssemos girasse em volta disso e sem nenhuma outra possibilidade de existir.


O objetivo deste texto é compartilhar conhecimentos e informações, não é uma forma de você se autodiagnosticar. É muito importante lembrar que para esse tipo de diagnóstico existe uma avaliação altamente detalhada que não se limita nos exemplos abaixo. Eles estão aqui apenas para ampliar a compreensão do tema.


Algumas Características

- Tristeza, sensação de vazio e falta de sentido e ausência de sentimentos

- Tem duração de semanas e meses (diferente da tristeza que dura horas ou dias)

- Autoestima muito comprometida

- Sentir-se inútil a maior parte do tempo

- O desempenho das tarefas do dia a dia fica comprometido

- Dificuldade em se animar na maioria das vezes

- Tem sintomas corporais muito prejudicados (ex: diminuição ou aumento de peso/apetite, falta de sono ou sono excessivo).


Pronto: agora agrupamos um monte de pessoas que podem se identificar ou possuir essas características. Isso nos ajuda muito para as estatísticas e estudos e promover estratégias e propostas de intervenção.


Mas na prática quem são cada uma dessas pessoas? Qual é a história de vida de cada uma delas? O que é tristeza para ela? E para a outra pessoa? Onde ela mora? Com quem ela convive?


Não vamos encontrar pessoas iguais, por isso não tem como colocar todas na mesma balança e definir o que elas são. Nesse sentido, o acompanhamento psicológico se faz ainda mais necessário, encontrando um cuidado ativo que possa oferecer mais condições de melhora na qualidade de vida e saúde mental.

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